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Cirurgia ginecológica minimamente invasiva

Médicos cirurgiões operando em sala de cirurgia.
Imagem: Shutterstock

A cirurgia ginecológica minimamente invasiva trata condições do sistema reprodutivo feminino com menor trauma e tempo de recuperação.

A cirurgia ginecológica minimamente invasiva revolucionou o tratamento de diversas doenças do aparelho reprodutor feminino ao utilizar técnicas que requerem pequenas incisões e possuem equipamentos especializados. Esses métodos oferecem uma maior precisão e produzem menos traumas, o que reduz dores, tempo de recuperação, riscos de complicações e cicatrizes.

Portanto, o avanço da cirurgia minimamente invasiva significa uma experiência mais confortável e eficaz para as pacientes que precisam tratar miomas, endometriose, entre outras condições médicas. Esses procedimentos oferecem uma abordagem moderna com diversos benefícios, que são explorados a seguir.

O que é uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva?

A cirurgia ginecológica minimamente invasiva é um tipo de procedimento cirúrgico que utiliza técnicas avançadas para tratar condições ginecológicas com a menor invasão possível ao corpo. Em vez de realizar grandes incisões, como nas cirurgias tradicionais, esses procedimentos fazem uso de pequenas incisões e instrumentos especializados.

O avanço da tecnologia possibilitou aprimorar a segurança das intervenções, mas a execução adequada da cirurgia ginecológica minimamente invasiva depende do treinamento intensivo, profundo conhecimento e preparo técnico do cirurgião. Esses requisitos são essenciais para garantir o bem-estar do paciente e a eficácia do tratamento.

Quais procedimentos podem ser realizados através da cirurgia minimamente invasiva?

A cirurgia minimamente invasiva possibilita realizar uma variedade de procedimentos, que podem focar no alívio de sintomas, no tratamento de infertilidade ou na realização de biópsias. Entre os principais estão:

Histeroscopia

A histeroscopia é uma técnica de cirurgia ginecológica minimamente invasiva, que consiste na inserção de equipamentos e uma pequena câmera através do canal vaginal, permitindo tratar e visualizar a cavidade uterina em tempo real por meio de imagens geradas em um monitor. Esse método permite remover miomas e pólipos uterinos de forma precisa, além de possibilitar a realização de biópsias.

Miomectomia

A miomectomia é mais uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva utilizada para a remoção de miomas uterinos. Nesse procedimento, o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen para introduzir uma microcâmera e as pinças, que possibilitam visualizar e retirar os miomas com precisão. A técnica preserva o útero e é uma opção para as mulheres que desejam manter a fertilidade.

Histerectomia

A histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, que pode incluir apenas o corpo do útero, ou também o colo do útero e tecidos adjacentes, especialmente em casos de câncer. Quando realizada utilizando a cirurgia ginecológica minimamente invasiva, a técnica é semelhante à miomectomia, na qual uma microcâmera e instrumentos são inseridos através de pequenas incisões feitas no abdômen.

Cirurgia de endometriose

A intervenção para endometriose visa preservar a fertilidade da mulher, especialmente quando realizada em pacientes em idade reprodutiva e que desejam ter filhos. Nesse caso, a cirurgia minimamente invasiva também utiliza câmera e instrumentos precisos para remover apenas os focos de endometriose e as aderências, sem comprometer os órgãos reprodutivos.

Remoção de cistos do ovário

Os cistos ovarianos são bolsas cheias de líquido que se formam nos ovários. Embora seja frequentemente assintomática, pode causar desconfortos e necessitar de intervenção cirúrgica. Nessas situações, a remoção de cistos ovarianos também pode ser feita por meio da cirurgia ginecológica minimamente invasiva.

Como é realizada a cirurgia minimamente invasiva?

A cirurgia ginecológica minimamente invasiva inclui abordagens modernas que causam menos impacto nos tecidos do corpo, como a laparoscopia. Nesse método, o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen para inserir um tubo fino equipado com uma câmera e uma fonte de luz chamado laparoscópio, que projeta imagens detalhadas do interior do abdômen em um monitor.

Após realizar pequenas incisões no abdômen, que geralmente variam entre 0,5 e 1,5 cm, o cirurgião começa a remoção de miomas, cistos ou outros tecidos. O profissional opera os instrumentos guiados por imagens da câmera em tempo real, o que proporciona maior precisão e controle durante o procedimento.

Benefícios da cirurgia ginecológica minimamente invasiva

A cirurgia minimamente invasiva oferece uma variedade de benefícios para as pacientes. Alguns dos principais são:

  • Menor trauma aos tecidos, devido às pequenas incisões;
  • Menos dor durante a recuperação;
  • Menor quantidade de medicamentos no pós-operatório;
  • Recuperação mais rápida, permitindo retornar às atividades cotidianas em menos tempo;
  • Menor quantidade e extensão de cicatrizes;
  • Risco reduzido de infecção por causa da menor exposição aos tecidos internos;
  • Menor sangramento durante o procedimento;
  • Alta hospitalar mais rápida;
  • Recuperação e resultados mais satisfatórios.

Como é a recuperação de uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva?

A recuperação após uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva tende a ser mais rápida e confortável em comparação com a cirurgia tradicional aberta. Muitos procedimentos possibilitam que a paciente receba alta no mesmo dia ou no dia seguinte, permitindo uma recuperação mais rápida e confortável em casa.

Assim, a paciente pode retomar suas atividades habituais em um período mais curto, geralmente em apenas alguns dias ou semanas, dependendo do tipo de procedimento realizado. Ainda assim, a cirurgia ginecológica minimamente invasiva exige cuidados durante o pós-operatório, que são orientados pelo cirurgião e adaptados às necessidades individuais de cada paciente.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia